segunda-feira, 24 de abril de 2017

JOAQUIM CARDOSO: ENTRE A ENGENHARIA E A POESIA

Joaquim Cardoso percorreu os caminhos da poesia, da Engenharia e conseguiu ser um verdadeiro mestre nos dois extremos. O poeta nasceu em Recife, no ano de 1897. Iniciou os estudos no Ginásio Pernambucano e conviveu com poetas como Manuel Bandeira e João Cabral de Melo Neto. Entre as suas principais obras estão o livro “Poemas” e obras teatrais como “O Coronel de Macambira” e “Poesias Completas” 

O autor é considerado um poeta pós-modernista e sua obra tem características como lirismo e introspecção. Os principais temas de suas obras são as tradições populares do Nordeste, com títulos como “Tarde no Recife” e “Imagens do Nordeste”. Foi também chargista dos jornais Diário da tarde e Diário de Pernambucano.  
O engenheiro ingressa nas ciências exatas em 1915, quando frequentou a Escola Livre de Engenharia de Pernambuco, mas levou 15 anos para concluir o curso em razão das dificuldades financeiras.  Trabalhou com o arquiteto Lúcio Costa e o paisagista Burle Marx, anos depois firmou uma parceria com o arquiteto Oscar Niemeyer. Com ele, realizou os cálculos estruturais do conjunto da Pampulha e de edifícios como o Palácio do Planalto e o Palácio da Alvorada.